"Apenas em poucos anos o Sri Lanka passou de um país com médios a altos rendimentos no sul da Ásia para onde se encontra hoje em dia, o que, sem dúvida, é o resultado de uma combinação de fatores internos e externos. Os dois fatores externos principais são a pandemia da COVID-19, que prejudicou de forma severa a indústria turística, a base da econômica cingalesa, e o segundo é o aumento dos preços da energia e alimentação provocado pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Quanto aos fatores internos, as políticas agrícola e econômica relativamente radicais, conduzidas no Sri Lanka ao longo dos últimos anos, dificultam a resiliência do país aos fatores externos", explica o artigo do Global Times.
"Credores comerciais dos países ocidentais e entidades financeiras multilaterais são responsáveis pela dívida externa do Sri Lanka. Eles venderam a dívida aos chamados 'fundos oportunistas', que tiravam partido de cada centavo do Sri Lanka. É por isso que não há motivos para descreditar a China, acusando-a de provocar 'uma armadilha de dívida' e mesmo atacando a Iniciativa do Cinturão e Rota [ou Nova Rota da Seda – estratégia de desenvolvimento da infraestrutura dos países da Europa, Ásia e África, patrocinada pelo governo chinês]."