"Sim, temos uma taxa flutuante, por isso o forte saldo da balança de pagamentos em resultado da redução das importações, boas receitas de venda de recursos energéticos e restrições nas operações de capital pressionam o fortalecimento do rublo. Essa taxa tem influência negativa no orçamento, já que cada rublo a mais por um dólar nos traz cerca de 130 bilhões de receitas", explicou.
"Para nós, essas moedas são tóxicas: nossas reservas estão congeladas, os ativos das empresas foram arrestados, estão sendo impostas limitações às transferências bancárias. Não há problemas com as moedas de países amigáveis, portanto se tomarmos a decisão sobre o reinício desta regra orçamentária, as intervenções devem ser realizadas apenas por meio destas moedas. Então, através de taxas cruzadas, a relação do rublo ao dólar e ao euro vai mudar", constatou Siluanov, mas se recusou a indicar moedas concretas.