"De fato, a dinâmica de procura e oferta do petróleo, que temos testemunhado, indica um longo período da alta dos preços, ao prolongar meses, ou até anos. A procura de combustível ainda está aumentando, porque o mundo está voltando ao ponto em que parou antes dos bloqueios da COVID-19. Verifica-se uma escassez de refinarias que transformam o petróleo em combustível. Ao mesmo tempo, os principais produtores de petróleo do mundo estão enfrentando limites de produção."
"As perspectivas de aumentar a produção [do petróleo] fora da Rússia são obscuras. A OPEP, que produz por volta de 40% do petróleo mundial, está enfrentando dificuldades de alcançar seus objetivos de produção. Uma infraestrutura obsoleta, anos de investimentos historicamente baixos e um trauma político, em conjunto, tornam o aumento da produção impossível. Em maio, a OPEP+ [Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados] produziu 2,7 milhões de barris por dia a menos do que sua meta coletiva", salienta-se na publicação.