"Os Estados Unidos têm de pensar o que fazer com a Alemanha, que tem noção de suas capacidades, incluindo as militares [...]. Semear divisão entre a Alemanha e a Rússia é um dos objetivos [dos EUA] ocultos no conflito na Ucrânia. Levando em consideração o posicionamento da Alemanha, seus recursos e seu rearmamento abrangente passam a ser muito mais alarmantes do que, por exemplo, os do Japão. Na Ásia, além de China e Rússia, existe mais uma ameaça [aos interesses norte-americanos], que é a Coreia do Norte, e se na Europa a Alemanha se rearmar, significaria muito para a Rússia. Os EUA têm forçado a Alemanha e o Japão a se rearmarem", explicou Lee He Yon à Sputnik.
"A Rússia tem um passado, em que a União Soviética, como uma grande potência, perdeu para os Estados Unidos sozinha, e por isso a Rússia agora não quer repetir os erros do passado, ao planejar seguir mantendo uma espécie de aliança com a China, e ainda mais. Isto é, trata-se de uma transformação do sistema unipolar para o bipolar, no sentido militar e político, e para o sistema multipolar no sentido econômico", supõe o professor da Universidade Hanshin.