Nesta quinta-feira (14), o presidente, Jair Bolsonaro, disse que durante o telefonema que ocorrerá entre ele e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, na próxima segunda-feira (18) vai apresentar a "solução" para o conflito entre Kiev e Moscou.
"Vou dar minha opinião a ele o que eu acho. A solução para o caso [conflito ucraniano]. Eu sei como seria a solução do caso. Mas não vou adiantar. A solução do caso […] como acabou a guerra da Argentina com o Reino Unido em 1982? É por aí. A gente lamenta. A verdade são coisas que dói, machuca, mas você tem que entender. Foi ele que buscou conversa conosco. E eu disse de imediato que conversaria com ele, sim. Ele tem um país grande para administrar. Tudo que foi acordado com o presidente Putin está sendo cumprido. Da minha parte e da parte dele. Vou conversar bastante com ele [Zelensky]. É uma liderança e vou dar minha opinião para ele. Essa [operação] guerra tem causado transtorno não só para o Brasil. Brasil menos. É muito mais para a Europa", afirmou o mandatário em entrevista para CNN Brasil.
O conflito entre Rússia e Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro e já dura mais de quatro meses. Ainda no mês citado, Bolsonaro chegou a apostar que a crise chegaria ao fim "rapidamente", em questões de dias, conforme relembrou O Globo.
Oficialmente, o Brasil apoiou na Organização das Nações Unidas (ONU) resoluções que criticavam a operação russa. Entretanto, Bolsonaro sempre disse que a posição do país era de "neutralidade". Além disso, chegou a fazer elogios ao presidente, Vladimir Putin, e críticas a Zelensky.