Yair Lapid, primeiro-ministro israelense, declarou no domingo (17), que Israel "se opõe ao acordo nuclear [iraniano] e se reserva o direito à plena liberdade de ação diplomática e operacional em relação ao programa nuclear iraniano".
Para o premiê israelense, a visita de Biden teve "feitos diplomáticos, de segurança e econômicos que fortalecerão o Estado de Israel".
Falando antes de sua reunião de gabinete semanal, Lapid também disse no último domingo (10) que expressou esta posição a "um dos amigos mais próximos que Israel já teve", Joe Biden, presidente dos EUA, durante sua recente visita "histórica".
Na quinta-feira (15), Biden e Lapid assinaram uma declaração conjunta de parceria estratégica que reafirmou os "laços inquebráveis" entre os dois países em questões de segurança, destacou o Irã como um agressor potencial, e prometeu trabalhar para nunca permitir que Teerã obtivesse uma arma nuclear.
Foi a primeira viagem de Biden ao Oriente Médio desde que tomou posse, durante a qual ele visitou Israel, Palestina e Arábia Saudita, onde se encontrou com os respectivos líderes.