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EUA e Israel firmam compromisso de segurança para 'não permitir nunca que Irã tenha armas nucleares'
EUA e Israel firmam compromisso de segurança para 'não permitir nunca que Irã tenha armas nucleares'
Sputnik Brasil
"Não haverá um Irã nuclear. Isso representaria uma ameaça não só para Israel, mas também para o mundo", afirmou o primeiro-ministro interino israelense, Yair... 15.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-15T05:53-0300
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O presidente norte-americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, assinaram na quinta-feira (14) uma declaração conjunta de associação estratégica, que reafirma os "vínculos inquebráveis" entre ambas as nações na esfera de segurança e obriga Washington a manter a "vantagem militar qualitativa" com Tel Aviv, reforçando as suas capacidades de dissuasão e defesa perante os seus inimigos.No âmbito do apoio previsto, o documento chama o Irã de potencial agressor, referindo seu programa nuclear. Nesse contexto, os EUA assumiram o compromisso de trabalhar com outros parceiros [no Oriente Médio] para "resistir à agressão e atividades desestabilizadoras" da República Islâmica, atividades que o país está "levando a cabo de forma direta e através de outras forças, de tais organizações terroristas como o Hezbollah, Hamas ou Movimento da Jihad Islâmica na Palestina"."Os Estados Unidos sublinham que a declaração aprovada visa não permitir nunca que o Irã disponha das armas nucleares, e que estão dispostos a utilizar todos os mecanismos nacionais para garantir esse resultado", diz a declaração.Os EUA seguem dispostos a prestar "assistência adicional de defesa antimísseis", de acordo com as disposições do memorando de entendimento entre os dois países, firmado em 2016. Além disso, os países expressaram a sua prontidão para avançar cooperando na esfera de tecnologias militares de ponta, que incluem sistemas de armas a laser de alta energia "para defender o céu israelense e, no futuro, o de outros parceiros".Ao mesmo tempo, foi reafirmado o desejo dos EUA e Israel de continuar discutindo os desafios e oportunidades para avançar nas relações com a Palestina, para que tanto os israelenses como os palestinos possam "disfrutar de forma igual de medidas de segurança, liberdade e prosperidade". Dessa maneira, foi destacada a importância de aprofundar os laços de Israel com os seus parceiros na região do Oriente Médio, conseguir a integração do Estado israelense nos processos regionais, a fim de "ampliar o círculo da paz para incluir cada vez mais países árabes e muçulmanos".Por fim, a declaração destaca a cooperação ampla que já existe entre os EUA e Israel não só no âmbito da segurança, mas também no enfrentamento de desafios globais tão urgentes como "as alterações climáticas, a segurança alimentar e a saúde". Nestes aspetos, já está sendo conduzido um trabalho para elevar a cooperação para "um novo nível" com a criação de uma associação tecnológica em áreas críticas emergentes e de preocupação mundial, conclui o texto.
https://noticiabrasil.net.br/20220713/hezbollah-ameaca-lancar-mais-drones-se-disputa-pela-fronteira-maritima-israel-libano-aumentar-23596320.html
https://noticiabrasil.net.br/20220712/com-biden-em-israel-ira-sugere-que-iniciativa-arabe-da-otan-esta-fadada-ao-fracasso-23583486.html
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EUA e Israel firmam compromisso de segurança para 'não permitir nunca que Irã tenha armas nucleares'
05:53 15.07.2022 (atualizado: 06:19 15.07.2022) "Não haverá um Irã nuclear. Isso representaria uma ameaça não só para Israel, mas também para o mundo", afirmou o primeiro-ministro interino israelense, Yair Lapid.
O presidente norte-americano,
Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense,
Yair Lapid,
assinaram na quinta-feira (14) uma declaração conjunta de associação estratégica, que reafirma
os "vínculos inquebráveis" entre ambas as nações na esfera de segurança e obriga Washington a manter a "vantagem militar qualitativa" com Tel Aviv, reforçando as suas capacidades de dissuasão e defesa perante os seus inimigos.
No âmbito do apoio previsto, o documento
chama o Irã de potencial agressor, referindo seu
programa nuclear. Nesse contexto, os EUA assumiram o compromisso de trabalhar com outros parceiros [no Oriente Médio] para "resistir à agressão e atividades desestabilizadoras" da República Islâmica, atividades que o país está "levando a cabo de forma direta e através de outras forças, de tais organizações terroristas como o Hezbollah, Hamas ou Movimento da Jihad Islâmica na Palestina".
"Os Estados Unidos sublinham que a declaração aprovada visa não permitir nunca que o Irã disponha das armas nucleares, e que estão dispostos a utilizar todos os mecanismos nacionais para garantir esse resultado", diz a declaração.
"Não haverá um Irã nuclear. Isso representaria uma ameaça não só para Israel, mas também para o mundo", afirmou o primeiro-ministro israelense, Yair Lapid.
Os EUA seguem dispostos a prestar "assistência adicional de defesa antimísseis", de acordo com as disposições do
memorando de entendimento entre os dois países, firmado em
2016. Além disso, os países expressaram a sua prontidão para avançar cooperando na esfera de tecnologias militares de ponta, que incluem sistemas de armas a laser de alta energia "para defender o céu israelense e, no futuro, o de
outros parceiros".
Ao mesmo tempo, foi reafirmado o desejo dos EUA e Israel de continuar discutindo os desafios e oportunidades para
avançar nas relações com a Palestina, para que tanto os israelenses como os palestinos possam "disfrutar de forma igual de medidas de segurança, liberdade e prosperidade". Dessa maneira, foi destacada a importância de
aprofundar os laços de Israel com os seus parceiros na região do Oriente Médio, conseguir a integração do Estado israelense nos processos regionais, a fim de "ampliar o círculo da paz para incluir cada vez mais países árabes e muçulmanos".
Por fim, a declaração destaca a cooperação ampla que já existe entre os EUA e Israel não só no âmbito da segurança, mas também no enfrentamento de desafios globais tão urgentes como "as alterações climáticas, a segurança alimentar e a saúde". Nestes aspetos, já está sendo conduzido um trabalho para elevar a cooperação para "um novo nível" com a criação de uma associação tecnológica em áreas críticas emergentes e de preocupação mundial, conclui o texto.