Panorama internacional

General dos EUA no Oriente Médio alerta que Irã pode atacar tropas americanas

O novo general superior da Força Aérea dos EUA no Oriente Médio, Alexus Grynkewich, também expressou temores de que a influência russa e chinesa se estabeleça na região.
Sputnik
Ao assumir o cargo, na base aérea de Al Udeid, no Catar, o tenente-general Alexus Grynkewich falou com a imprensa local sobre os desafios que deve enfrentar nos próximos anos.
Ele será responsável pelas operações militares dos EUA no Iraque, Síria, Afeganistão e toda a região do Oriente Médio.
O principal general da Força Aérea dos Estados Unidos no Oriente Médio alertou, segundo informações do jornal The Times of Israel, que milícias apoiadas pelo Irã podem retomar ataques na região contra os Estados Unidos e seus aliados.

"Estamos nesta posição, em que não estamos sob ataque constante mas vemos o planejamento de ataques em andamento", disse Grynkewich.

"Acontecerá algo que desencadeará esse planejamento e essa preparação contra nós", acrescentou.
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O general apontou que essa era uma de suas preocupações e citou algumas recentes ações do governo iraniano que foram repudiadas por Washington.
No mês passado, o Irã testou um foguete com satélite. A Casa Branca, poucas horas depois, fez ameaças de mais sanções para impedir que Teerã acelere seu programa avançado de mísseis balísticos.
Outro exemplo ocorreu na semana passada. Enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, visitava a região, o Irã apresentou drones armados em seus navios de guerra no golfo Pérsico.
"Todo mundo na região está muito preocupado", disse Grynkewich.
Falando sobre a presença russa e chinesa na região, ele explicou que os EUA aguçaram seu foco em conter e combater a influência dos dois países.
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Para ele, as significativas incursões econômicas da China na região levantaram preocupações sobre os planos do país "de garantir esses interesses por meio da venda de armas ou outros meios".

Falando da saída norte-americana do território afegão, Grynkewich argumentou que "apesar das aparências em contrário após a retirada do Afeganistão, os EUA não estão deixando a região".

Com dezenas de milhares de forças, "os EUA estão tentando convencer seus aliados de que, se você for nosso parceiro, estará para obter um relacionamento muito mais profundo e significativo", explicou.
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