Os comentários de Price vieram no bojo das declarações da representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
Na segunda-feira (25), ela acusou a UE de fechar os olhos à corrupção ucraniana enquanto fornecia armas ao país.
As armas fornecidas à Ucrânia ressurgem nos países europeus e reabastecem os arsenais do crime organizado, afirmou Zakharova.
Nesta foto divulgada pelo serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, fala durante sobre política externa em Moscou, na Rússia, em 17 de setembro de 2020.
© AP Photo / Ministério das Relações Exteriores da Rússia
Ao tecer comentários hoje, Price considerou que a ameaça representada pela corrupção pode ser "corrosiva" para a democracia e a soberania.
Em seguida, ele afirmou que os Estados Unidos apoiarão esforços na Ucrânia para aumentar a transparência, as instituições democráticas, a infraestrutura anticorrupção e o Estado de direito.
Em seguida, ele afirmou que os Estados Unidos apoiarão esforços na Ucrânia para aumentar a transparência, as instituições democráticas, a infraestrutura anticorrupção e o Estado de direito.
"Além da ameaça externa que a Ucrânia enfrenta da Rússia, a Ucrânia, como muitos outros governos ao redor do mundo, continua a enfrentar outra ameaça ao seu sucesso de longo prazo como um país soberano, independente, democrático e próspero, e isso é corrupção", afirmou Price durante uma coletiva de imprensa.
Em seu relatório anual sobre a adesão da Ucrânia ao bloco, divulgado na terça-feira (26), a União Europeia (UE) concluiu que Kiev precisa buscar reformas nas áreas de justiça, estado de direito e anticorrupção.
A UE também ajudará a apoiar a Ucrânia em seu "caminho europeu" e nos esforços de reconstrução, segundo o relatório.
O bloco aprovou na quarta-feira (20) o sétimo pacote de sanções contra a Rússia, que inclui proibição de compra de ouro, restrições a exportações e congelamento de ativos bancários do maior banco do país, o Sberbank.
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de uma miríade de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
A escalada de sanções transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 11.411 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é mais que o triplo das 3.637 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.614), a Coreia do Norte (2.111), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).