Em 20 de julho, drones militares ucranianos atacaram a central nuclear quatro vezes, mas não causaram danos ao reator.
Nechaev condenou esses ataques, enfatizando que eles não apenas violam as decisões da Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica, mas também comprometem a segurança da maior usina nuclear da Europa.
"Parece que ninguém em Kiev se incomoda com o bombardeio rotineiro de instalações nucleares. É óbvio que o lado ucraniano está deliberadamente pressionando por um desastre causado pelo homem em larga escala", disse Nechaev em uma coletiva de imprensa.
Em 4 de março, as forças russas assumiram o controle total da central nuclear de Zaporozhie.
As tropas russas chegaram a um acordo com funcionários ucranianos para protegerem a planta juntos.
Especialistas russos prestam assessoria ao pessoal da fábrica ucraniana, responsável pela gestão e operação da central nuclear de Zaporozhie.
Desde então, Kiev ameaçou tomar medidas contra autoridades locais e outros "colaboradores" que trabalham para a Rússia nos territórios capturados.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, carvão, aço e ferro.
Segundo o Kremlin, o objetivo da operação é "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia. Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.