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Kiev atacou usina nuclear para causar desastre, diz Ministério das Relações Exteriores russo

A Ucrânia está deliberadamente tentando causar um desastre causado pelo homem em larga escala realizando ataques contra a usina nuclear de Zaporozhie, disse um representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Ivan Nechaev, nesta quarta-feira (27).
Sputnik
Em 20 de julho, drones militares ucranianos atacaram a central nuclear quatro vezes, mas não causaram danos ao reator.
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Nechaev condenou esses ataques, enfatizando que eles não apenas violam as decisões da Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica, mas também comprometem a segurança da maior usina nuclear da Europa.

"Parece que ninguém em Kiev se incomoda com o bombardeio rotineiro de instalações nucleares. É óbvio que o lado ucraniano está deliberadamente pressionando por um desastre causado pelo homem em larga escala", disse Nechaev em uma coletiva de imprensa.

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Em 4 de março, as forças russas assumiram o controle total da central nuclear de Zaporozhie.
As tropas russas chegaram a um acordo com funcionários ucranianos para protegerem a planta juntos.
Especialistas russos prestam assessoria ao pessoal da fábrica ucraniana, responsável pela gestão e operação da central nuclear de Zaporozhie.
Desde então, Kiev ameaçou tomar medidas contra autoridades locais e outros "colaboradores" que trabalham para a Rússia nos territórios capturados.
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Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, carvão, aço e ferro.
Segundo o Kremlin, o objetivo da operação é "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia. Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
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