"Os encargos líquidos no segundo trimestre de 2022, de US$ 26 milhões, estavam diretamente relacionados às sanções impostas e à suspensão de nossas operações comerciais na Rússia", disse a empresa em um relatório financeiro trimestral.
O lucro de US$ 6 milhões em descontos e incentivos compensou parcialmente as perdas, de acordo com o relatório.
A Mastercard suspendeu as operações na Rússia em 6 de março, após o desencadeamento da operação militar especial de Moscou na Ucrânia.
Desde então, os cartões emitidos fora da Rússia pararam de funcionar em comércios ou caixas eletrônicos russos, e os cartões emitidos por bancos russos não são mais suportados pela rede Mastercard.
Desde o início da operação militar especial russa, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de uma miríade de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
A escalada de sanções transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 11.588 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é mais que o triplo das 3.665 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.637), a Coreia do Norte (2.097), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).