"A decisão mais fácil seria pôr em funcionamento o gasoduto Nord Stream 2. A sua construção está concluída. Se as coisas piorarem ainda mais, temos este gasoduto, e com as suas duas linhas em funcionamento não teremos problemas de abastecimento das indústrias e domicílios alemães", esclareceu Schroder.
"Muitas pessoas, que já agora têm de poupar cada cêntimo, terão ainda mais dificuldades. Assim, na Alemanha vai surgir uma pergunta: como é que nós estamos sem o gás do gasoduto Nord Stream 2? Porquê?", acrescentou o político.
"Se a BASF deixar de receber gás, terá um grande problema, enquanto nós, alemães, teremos um problema enorme", disse o político.
"Não quero tirar o papel de mediador de ninguém no governo. Mas por que eu deveria parar as negociações que são legalmente possíveis e não ameaçam causar problemas para mim e minha família? […] A boa notícia é que o Kremlin quer resolver o conflito através de negociações. Afinal de contas, durante a crise já foram conduzidas conversas entre a Ucrânia e a Rússia, por exemplo as de Istambul, em março", lembrou Schroder.