"Felizmente os projéteis ucranianos não atingiram as instalações de petróleo e combustível e a estação de oxigênio localizada nas proximidades, o que evitou um incêndio maior e um possível acidente de radiação na maior usina nuclear da Europa", disse o ministério, em comunicado.
O órgão ressaltou que "o cinismo desta provocação de Kiev" ocorreu durante uma conferência internacional sobre o funcionamento do Tratado sobre a Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), em Nova York, na Organização das Nações Unidas (ONU).
"Pedimos às organizações internacionais que condenem as ações criminosas do governo de [Vladimir] Zelensky, que está realizando atos de terrorismo nuclear. No caso de novas provocações à usina nuclear, toda a responsabilidade por interromper seu trabalho é inteiramente de Kiev", alertou o Ministério da Defesa russo.
Militares ucranianos operam obuseiro M777, de 155 mm, fornecido pelos EUA. Foto de arquivo
© AP Photo / Efrem Lukatsky
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.