Panorama internacional

Metade dos países do G20 se recusa a isolar Rússia para agradar aos EUA, diz Bloomberg

Apesar do desejo unânime do G7 de isolar a Rússia, quase metade dos participantes do G20 se recusam a perseguir tal objetivo, comunica a agência Bloomberg.
Sputnik
Segundo a mídia, altos funcionários dos países mais ricos do G20 tentaram convencer os restantes países de que era necessário impor medidas restritivas em relação à Rússia, contudo esses países não quiseram seguir a narrativa. Em particular, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, enfrentou essa "realidade desconfortável" durante o seu longo périplo pelo sudeste da Ásia e África.
O estado atual das coisas dificulta de forma séria a realização de iniciativas globais, tais como a limitação dos preços do petróleo russo, salienta-se na publicação.
Segundo o autor do artigo, a posição moderada dos países do G20 se explica por uma série de razões, sendo entre elas os laços históricos com Moscou, as preocupações sobre a sua própria economia e a desconfiança das antigas potências coloniais.
Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia, o Ocidente fortaleceu a pressão sancionatória contra Moscou. Muitos países anunciaram o congelamento dos ativos russos, começaram a soar apelos para se rejeitar a energia russa. Tudo isso resultou em problemas para o próprio Ocidente, provocando o aumento súbito da inflação e dos preços dos alimentos e dos combustíveis.
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