"Se perguntares quantos deles atiraram antes com um fuzil, de cem pessoas apenas duas levantarão a mão", afirmou Roe.
Segundo The Guardian, o próprio australiano, entrevistado pela edição britânica, não possui experiência de combate – na sua pátria ele se dedicava a jardinagem e paisagismo. Contudo, na Ucrânia Matt começou a treinar soldados recém-recrutados. Frequentemente este é o único treinamento que os soldados recebem antes de ir para a frente, salienta o jornal.
Conforme The Guardian, quando Roe voltar para a Austrália ele enfrentará problemas jurídicos sérios. Ele pode até ser condenado a prisão perpétua por ter entrado em um país estrangeiro para participar de um conflito armado, já que oficialmente Roe não faz parte das Forças Armadas da Ucrânia.
Segundo os dados divulgados em meados de julho pelo Ministério das Relações Exteriores russo, desde 24 de fevereiro mais de 7,1 mil mercenários de mais de 60 países do mundo já chegaram à Ucrânia. Nesse contexto, o Exército russo detecta tais mercenários ainda quando estão preparando sua entrada na Ucrânia.
O Ministério da Defesa russo tem repetidamente avisado que, de acordo com o direito humanitário internacional, os mercenários estrangeiros não são considerados combatentes, por isso, o melhor que os espera caso sejam capturados vivos é um julgamento e penas máximas de prisão.