Agentes do FBI visitaram Mar-a-Lago no dia 3 de junho para discutir caixas de registros do governo armazenadas em um quarto no porão da residência, vários dias depois o que enviaram uma nota solicitando um bloqueio mais forte no depósito, informou o relatório na quarta-feira (10).
Semanas depois, uma fonte familiarizada com os documentos guardados em Mar-a-Lago disse aos investigadores que mais material confidencial pode estar armazenado na residência do que poderia se ter conhecimento, disse o relatório, citando pessoas envolvidas com a situação.
Os Arquivos Nacionais norte-americanos recuperaram, no início do ano, 15 caixas de documentos de Trump, de acordo com o relatório. Quando os investigadores do FBI realizaram uma batida em Mar-a-Lago na segunda-feira (8), os agentes também saíram com caixas.
Trump condenou a ação da polícia, argumentando que o sistema de justiça dos EUA está sendo armado contra ele. Os advogados de Trump também não foram autorizados a observar a busca em sua residência enquanto ela era realizada, disse o ex-presidente na quarta-feira.
O mandado para a operação que revelaria o motivo por trás da busca ainda não foi divulgado. No entanto, um juiz federal dos EUA ordenou ainda na quarta-feira que o governo apresente uma resposta até o dia 15 de agosto a uma moção do grupo de ativismo legal Judicial Watch para abrir o mandado.