"Vários mísseis foram disparados contra Melitopol, mas graças a Deus a defesa aérea derrubou todos eles", disse Rogov ao canal Russia 24.
Desde o início da operação militar especial russa, as tropas ucranianas tentaram atacar o território da usina nuclear de Zaporozhie diversas vezes. Sob controle da Rússia desde março, a usina é a maior da Europa no segmento.
O bombardeio tornou-se mais frequente a partir do dia 5 deste mês. Na noite do último domingo (7), as tropas ucranianas atacaram a central com o lançador múltiplo de foguetes BM-27 Uragan.
Fragmentos e um motor de foguete caíram a cerca de 400 metros da unidade de energia operacional da estação, informaram as autoridades. Após o bombardeio, duas unidades de energia passaram a não operar em plena capacidade.
Usina nuclear de Zaporozhie, sob controle de militares russos, na Ucrânia, em 8 de março de 2022. Foto de arquivo
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Em uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), na sexta-feira (12), o representante permanente da Rússia na entidade, Vasily Nebenzya, afirmou que a responsabilidade por uma eventual catástrofe na usina nuclear de Zaporozhie recairá completamente sobre os patrocinadores ocidentais de Kiev.
"A escala real de uma catástrofe nuclear em Zaporozhie é até difícil de imaginar. Nesse caso, a responsabilidade por isso recairá sobre os patrocinadores ocidentais de Kiev", disse Nebenzya.
A Rússia iniciou a operação especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.