A aviação militar turca "bombardeou algumas instalações militares nas proximidades de Aleppo, deixando três soldados mortos e outros seis feridos", disse o ministério em comunicado.
No último domingo (14), a Síria foi atacada com mísseis da Força Aérea Israelense. A agência de notícias SANA informou que as defesas aéreas do país tentaram responder à hostilidade, mas não evitaram a morte de três soldados, segundo o Ministério da Defesa da Síria. Outros três ficaram feridos na agressão israelense.
O ataque ocorreu na cidade de Tartus, uma importante região portuária síria localizada no oeste do país, na costa leste do Mediterrâneo, a 250 quilômetros ao norte da capital, Damasco.
Em junho, o enviado presidencial da Rússia para a Síria, Aleksandr Lavrentyev, afirmou que uma eventual operação militar turca no norte da Síria poderia criar novas ameaças à segurança da Turquia.
Segundo o diplomata, a "operação em si não resolveria problemas e criaria novas ameaças à segurança da Turquia, porque tanto o Partido dos Trabalhadores do Curdistão [PKK, na sigla em curdo] quanto as Forças Democráticas da Síria [FDS] não desaparecerão".
Lavrentyev enfatizou ainda que a possível missão também faria aumentar os sentimentos separatistas entre os curdos, que podem tentar estabelecer o seu próprio Estado.
Do seu ponto de vista, tal cenário não está de acordo com os interesses de Turquia, Síria, Iraque e Irã.