"A China acredita que a pressão máxima e as sanções são inúteis; pelo contrário, agravam as discrepâncias, como se estivessem 'jogando lenha na fogueira'", disse, em transmissão ao vivo na 10ª Conferência de Segurança de Moscou.
O ministro afirmou ainda que Pequim não deseja que conflitos ou guerras prejudiquem nenhuma das partes e pediu que os atuais confrontos não se espalhem para fora da região.
"Todas as partes devem contribuir com responsabilidade para a solução da crise ucraniana, e a China continuará seu trabalho e papel construtivo nesse sentido", enfatizou.
O presidente chinês, Xi Jinping, durante negociações por videoconferência com o presidente russo, Vladimir Putin (fora da foto). Foto de arquivo
© Sputnik / Mikhail Metsel
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
Desde o início da operação, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, carvão, aço e ferro.
Além disso, a União Europeia censurou o acesso a mídias russas, como a Sputnik e a RT. Facebook, Instagram (estas pertencentes à empresa extremista Meta, banida no território da Rússia), YouTube e Twitter também restringiram o acesso a páginas e links de mídias estatais russas. No caso do YouTube, todas essas mídias foram banidas da plataforma.