"Até agora, os esforços da ONU não deram o resultado desejado, mas o trabalho continua. Estamos ansiosos pelo sucesso", disse Ilyichev à Sputnik.
Ao mesmo tempo, ele considerou improvável restaurar o funcionamento normal das cadeias de suprimentos e garantir a segurança alimentar até que os obstáculos artificiais ilegítimos do Ocidente que as empresas russas enfrentam ao realizar suas atividades econômicas sejam removidos.
Para resolver esses problemas, observou ele, Moscou coopera ativamente com o secretariado da ONU, que, por sua vez, colabora com Washington, Bruxelas e empresas privadas estrangeiras.
"O mundo inteiro, e em primeiro lugar os países em desenvolvimento, está interessado em estabilizar os mercados internacionais de alimentos", disse Ilyichev.
No dia 22 de julho, Rússia, Turquia e ONU assinaram um acordo que visa desbloquear a exportação de grãos e fertilizantes da Ucrânia em meio às hostilidades.
Representantes do governo ucraniano assinaram um documento semelhante com representantes de Ancara e da ONU.
Além disso, a Rússia assinou um memorando com a ONU para contribuir com a exportação de fertilizantes e produtos agrícolas russos para os mercados internacionais.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, por sua vez, anunciou a criação do Centro de Coordenação Conjunta (JCC, na sigla em inglês) para garantir a segurança dos graneleiros que transportam grãos dos portos ucranianos.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura da Ucrânia, a retomada das exportações de grãos vai permitir à Ucrânia ganhar pelo menos US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,1 bilhões).