Segundo o jornal, a rápida resposta do governo russo, que impôs controle de capital e aumentou as taxas de juros, estabilizou o rublo e reduziu os impactos das restrições econômicas impostas à economia russa.
A publicação enfatiza que as crescentes vendas de petróleo para China, Índia e Turquia substituíram o mercado europeu, que está sendo fechado para a Rússia.
O Financial Times relembra que metade das reservas cambiais de Moscou estão congeladas, sendo que vários de seus principais bancos foram cortados do sistema de pagamentos internacionais.
O editorial também afirma que muitas empresas ocidentais que estão se retirando "não saíram completamente ou venderam para compradores locais, de modo que os ativos ainda estão em operação".
No entanto, a publicação acredita que os efeitos negativos das sanções se acumularão e terão efeitos negativos duradouros, como a falta de tecnologias modernas.
As restrições podem privar a Rússia de recursos para uma longa campanha militar ou uma guerra convencional, acrescentou o jornal.