"A liderança do Japão decidiu prosseguir com a pressão das sanções sobre a Rússia. Este é um passo hostil, míope e contraproducente", disse o principal diplomata nas redes sociais.
Galuzin enfatizou que o novo curso de política externa de Tóquio em resposta à operação militar especial russa na Ucrânia não impacta a economia russa, mas aumenta ainda mais as perspectivas de retornar as relações russo-japonesas ao normal.
"Pedimos ao lado japonês que adote uma abordagem racional e realista e pare de desmantelar os laços russo-japoneses, o que não é benéfico para o próprio Japão", observou Galuzin.
O Japão impôs vários pacotes de sanções contra a Rússia devido ao conflito na Ucrânia. Mais cedo, nesta terça-feira, o governo japonês teria realizado uma reunião para discutir novas medidas à luz dos recentes desenvolvimentos na Ucrânia, durante a qual reafirmou seu compromisso de se envolver com os países do G7 (grupo comporsto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) sobre as sanções à Rússia. O ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, por sua vez, disse a repórteres que o gabinete não discutiu novas sanções contra a Rússia.