"Ele fez uma reaproximação com a Rússia de forma saudável e pragmática, não deixando os EUA de lado. Acredito que caso seja reeleito, ele mantenha esse pragmatismo até o final do governo Biden pelo menos [...], mas acredito que o governo Bolsonaro deve buscar afinar relações com a Rússia e o BRICS no geral", analisa.
"No dia 3 de dezembro de 2021, a Rússia vetou no Conselho de Segurança da ONU uma resolução climática que poderia gerar sérios problemas à soberania da nossa Amazônia", relembra.
E se Lula for eleito?
"Se formos lá atrás, foram durante os anos do PT [no poder] que o acrônimo BRICS começou a fazer sentido [...], mas temos que lembrar também, nos últimos meses, o ex-presidente teve uma aproximação muito grande com a União Europeia, então não sabemos para onde ele vai."