Segundo o Wall Street Journal, "preparativos frenéticos" estão sendo conduzidos pela AIEA para a concretização da missão, que está "quase certa" de acontecer no início da próxima semana.
A Rússia têm alertado que a Ucrânia está bombardeando a usina de Zaporozhie, que está sob o controle das forças russas, e apontado o perigo de causar um desastre nuclear.
O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, está negociando com autoridades ucranianas e russas, bem como com o presidente da França, Emmanuel Macron, sobre a melhor maneira de conduzir a missão.
A Rússia cobra que a Organização das Nações Unidas (ONU) acelere os preparativos com a missão e manifestou preocupação com a proposta de que a equipe da AIEA viaje pela Ucrânia para chegar a Zaporozhie. A outra rota previa que a equipe chegasse à usina via Crimeia.
A Rússia cobra que a Organização das Nações Unidas (ONU) acelere os preparativos com a missão e manifestou preocupação com a proposta de que a equipe da AIEA viaje pela Ucrânia para chegar a Zaporozhie. A outra rota previa que a equipe chegasse à usina via Crimeia.
A equipe da AIEA pretende avaliar a segurança da planta e levar peças de reposição, dispositivos para monitorar radiação e outros suprimentos em meio a temores de que ataques à instalação possam resultar em uma catástrofe nuclear.
Grossi pede que Moscou e Kiev trabalhem em conjunto para garantir uma viagem segura à usina.
"É uma longa viagem, e a Ucrânia é enorme, deve ser atravessada em condições de segurança, que não são as ideais", disse Grossi ao jornal Le Monde na quinta-feira (25), acrescentando que a agência "não tem blindagem pesada, por isso devemos confiar no apoio dos veículos da ONU."
Desde o início de agosto, as tropas ucranianas intensificaram o bombardeio contra a usina, que está sob a proteção dos militares russos para prevenir o vazamento de material radioativo, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Os militares ucranianos têm usado mísseis guiados e projéteis de fabricação ocidental durante os ataques.
O representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, apontou que se as forças russas deixassem a usina, ela ficaria vulnerável à ação de Kiev e qualquer tipo de provocação para culpar a Rússia poderia ser feita.