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EUA querem domínio oficial de missão para armar Ucrânia, criando medalhas e pagamento especial

O governo norte-americano pretende denominar oficialmente sua missão militar de ajuda a Kiev e nomear general para seu comando, relata o The Wall Street Journal, citando oficiais da administração Biden.
Sputnik
O passo formalizaria a operação e permitiria que o Pentágono concedesse faixas, medalhas e pagamento especial aos seus participantes.
Dar um nome à operação é "burocraticamente significativo", explicou a mídia, pois "normalmente envolve financiamento dedicado a longo prazo e a possibilidade de pagamento especial, faixas e prêmios para os membros do serviço que participam do esforço".
Os EUA já nomearam suas operações no Afeganistão e no Iraque. A intervenção original no Afeganistão foi apelidada de "Liberdade Duradoura", substituída pela "Sentinela da Liberdade" em 2015. A invasão ao Iraque em 2003 foi chamada de "Liberdade Iraquiana", enquanto o redeslocamento em 2014 para o Iraque e a Síria, para combater os terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), foi designada como "Determinação Inerente".
Um general de duas ou três estrelas será nomeado para comandar o esforço, no que o WSJ descreveu como "uma mudança do esforço em grande parte para fornecer treinamento e assistência aos ucranianos por anos".
O ex-presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, admitiu em junho que sua assinatura no armistício de Minsk destinava-se a ganhar tempo para Kiev construir um Exército poderoso. Aleksei Danilov, que atualmente preside o Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, revelou na terça-feira (23) que Kiev está "se preparando para a guerra desde dezembro de 2019".
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Em abril, a Casa Branca nomeou o general aposentado do Exército dos EUA, Terry Wolff, como coordenador da assistência militar à Ucrânia. Wolff, um veterano estrategista de políticas do Pentágono, havia se aposentado em fevereiro de 2014 como diretor de planos estratégicos e políticas para o Estado-Maior Conjunto. Anteriormente, ele era responsável pelos esforços dos EUA para armar e treinar militantes na Síria.
O mais recente pacote de armas e munições destinado à Ucrânia inclui armas avançadas ainda em desenvolvimento e "pode não ver a frente de batalha por um ano ou dois", disseram autoridades à mídia, acrescentando que Washington espera que as forças ucranianas "lutem nos próximos anos".
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