"Existem fortes razões, segundo as quais a Ucrânia deve resistir ao apelo do Ocidente para agir o mais rápido possível", opina o colunista.
É muito provável que a ofensiva leve a consequências drásticas para as Forças Armadas da Ucrânia, podendo revelar pontos fracos da defesa ucraniana e resultar na perda de territórios após o contra-ataque russo, salientou o autor.
Farley especificou que a derrota sensível de Kiev pode fazer com que os países ocidentais percam a vontade de fornecer novo armamento às tropas ucranianas.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial na Ucrânia. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, o objetivo da operação é libertar Donbass, que ao longo dos últimos oito anos, a partir de 2014, "tem sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Além disso, planeja-se efetuar a desnazificação e desmilitarização da Ucrânia, criando condições que garantam a segurança da própria Rússia.