Segundo o comunicado, caso seja eleita líder do país, Truss promete "dar uma nova forma à política externa" do Reino Unido e rever o documento denominado "A Grã-Bretanha Global em uma Época de Competição", publicado no ano passado, em que são listadas as prioridades do Reino Unido nas áreas da diplomacia e defesa.
Conforme fontes próximas a Truss, a China pode vir a ser designada de "ameaça crítica" ao Reino Unido, status que em março do ano passado já tinha sido atribuído à Rússia, diz a edição.
"Liz [Truzz] endureceu o posicionamento do Reino Unido em relação a Pequim depois de ter se tornado ministra das Relações Exteriores, e ela vai seguir manifestando uma posição de falcão no cargo de premiê. Ela discute ativamente a coerção econômica da China, coopera com os países do G7 e outros aliados para mobilizar os investimentos para os países com nível baixo e médio de renda, a fim de se opor à iniciativa chinesa de 'Um Cinturão, Uma Rota'", cita o The Times as palavras de uma das fontes.
De acordo com outra ponte próxima a Truss, "a Grã-Bretanha não terá mais parcerias econômicas com a China e as que existem devem ser suspensas”.
Segundo salienta a edição, a abordagem de Truss nas relações com a China difere significativamente da do governo Cameron. Na época, o líder chinês Xi Jinping até foi recebido no Reino Unido em visita oficial.
Em março do ano passado, no documento programático sobre a estratégia de modernização militar, o Reino Unido classificou a Rússia como "a maior ameaça nuclear e militar à segurança europeia".