"[Houve] uma incerteza sobre a confirmação do número de sacas previstas para essa safra que acabamos de colher e sobre o clima, que voltou a preocupar devido à falta de chuvas das últimas semanas. Já se iniciou a florada [da próxima safra] em alguns lugares. É necessária a chuva para vingar e para que as flores se tornem frutos. Rompemos um ano muito difícil para a indústria, que não conseguiu repassar os aumentos dos preços da matéria-prima e insumos. Qualquer mexida nos preços do grão cru vai pressionar ainda mais os preços do [grão] torrado e moído", observa.
"A manutenção dos preços com viés de alta é uma realidade. Nada em café é imediato. A produção de um ano é colhida no ano seguinte. Por isso, para que a casa se arrume novamente, para que exista um ciclo de tranquilidade entre produção, estoque, consumo e preço, no mínimo ficaremos com essa tensão até o segundo semestre de 2024", prognostica.