"O lado dos EUA precisa interromper imediatamente as vendas de armas e o contato militar com Taiwan, parar de criar fatores que possam levar a tensões no estreito de Taiwan e seguir a declaração do governo dos EUA de não apoiar a 'independência de Taiwan'", disse o porta-voz da embaixada, Liu Pengyu.
Mais cedo, citando fontes familiarizadas com o assunto, o site Politico informou que o governo do presidente Joe Biden planeja pedir ao Congresso norte-americano que autorize a venda de armas no valor de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,53 bilhões) para Taiwan. O pacote inclui 60 mísseis antinavio e 100 mísseis ar-ar.
Segundo o porta-voz chinês, as vendas de armas dos EUA à ilha violam gravemente o princípio de uma só China. Por isso, Pequim diz que continuará a tomar medidas firmes para defender sua soberania e interesses de segurança.
De acordo com o porta-voz da Força Aérea chinesa, Shen Jinke, bombardeiros estratégicos do Exército de Libertação Popular (ELP) da China vão realizar missões regulares de patrulhamento ao redor de Taiwan.
Em declarações no último domingo (28), o porta-voz lembrou que os bombardeiros estratégicos do ELP realizaram inúmeras operações perto de Taiwan nos últimos anos.
"Bombardeiros H-6K, com caças, aeronaves de reconhecimento, de detecção remota por radar, e aviões reabastecedores continuarão realizando essas operações", disse Shen Jinke ao South China Morning Post.