Operação militar especial russa

Quanto mais Ucrânia ataca Kherson, mais a população exige referendo pró-Rússia, diz autoridade

Quanto mais nacionalistas ucranianos bombardeiam a região de Kherson, mais seus habitantes exigem um referendo, disse à Sputnik o vice-chefe da administração regional, Kirill Stremousov.
Sputnik

"As pessoas odeiam [Vladimir] Zelensky e este regime. Quanto mais os nazistas atiram na região de Kherson, mais as pessoas exigem um referendo e mais apoiadores querem que a região se torne parte da Federação da Rússia", disse Stremousov.

Segundo ele, todas as declarações do lado ucraniano sobre o retorno do controle sobre a região de Kherson são suas "emoções e reflexões sem sentido".
Durante a operação militar especial, as Forças Armadas russas assumiram o controle da região de Kherson e da parte Azov da região de Zaporozhie, ocupando grandes cidades, como Kherson, Melitopol e Berdyansk, e isolando a Ucrânia do mar de Azov.
Com isso, novas administrações foram formadas em ambas as regiões, com a implementação de canais de TV e estações de rádio russos e a reativação das relações comerciais e de transporte com a Crimeia. As regiões já anunciaram planos para se tornarem parte da Rússia.
Operação militar especial russa
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A Rússia iniciou a operação especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia acusam militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
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