Panorama internacional

De olho no Ártico, EUA e Dinamarca trabalham em tratado para impulsionar cooperação militar

Os Estados Unidos e a Dinamarca estão trabalhando juntos para concluir um novo tratado de segurança mútua mais abrangente, disse o ministro da Defesa dinamarquês, Morten Bodskov, em uma reunião em Washington nesta quarta-feira (31).
Sputnik
"A Dinamarca e os Estados Unidos estão atualmente negociando um tratado de segurança bilateral", disse Bodskov. "A cooperação entre a Dinamarca e os Estados Unidos está mais forte do que nunca", declarou.
O ministro dinamarquês disse que o apoio aos Estados Unidos e à aliança atlântica foi uma importante definição de política externa para a Dinamarca e outros aliados da Europa Ocidental e assim permanecerá no futuro próximo.
"Não há dúvida sobre o apoio dos EUA à Europa. É a luta da minha geração. Não podemos vencer essa luta sem os americanos", acrescentou Bodskov.
Bodskov também observou que uma reunião de nações europeias no início desta semana na capital dinamarquesa concordou em enviar US$ 1,5 bilhão R$ 7,77 bilhões) em ajuda adicional à Ucrânia.
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Recentemente, o Estado-membro nórdico da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) anunciou que planeja gastar nas próximas décadas o equivalente a R$ 28,22 bilhões na aquisição de navios militares, em meio às tensões entre a aliança militar com a Rússia.
Os investimentos são previstos para os próximos 20 a 25 anos, e foi lançada uma parceria com a indústria marítima do país para desenvolver e construir os novos navios na Dinamarca, disse em uma declaração Morten Bodskov.
A nova frota deverá ser encaminhada para o Ártico, onde os EUA planejam nomear um embaixador-geral "a fim de lidar com questões de segurança nacional, meio ambiente e desenvolvimento no extremo norte", conforme declarado por Joe Biden, presidente do país.
O Ártico tem sido um foco de atividade nos últimos anos, já que o aquecimento dos mares reduziu a cobertura de gelo e abriu novas rotas de navegação. A Rússia, em particular, fez do Ártico uma prioridade, algo que preocupou os EUA. A China, embora não seja uma nação do Ártico, também fez movimentos na região.
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