"Da Europa, não vou dizer seus nomes, chegavam em massa presidentes e primeiros-ministros apenas com uma mensagem para o presidente Zelensky: 'Sente-se à mesa, sente-se à mesa [de negociações], e depois vamos pensar'", disse Yuschenko.
Além disso, o ex-líder ucraniano lembrou os apelos para uma solução diplomática por parte de certos políticos aposentados, entre eles o ex-chanceler alemão Gerhard Schroder e o ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger.
Contudo, Yuschenko afirmou que é pouco provável que a Ucrânia concorde com uma resolução diplomática da crise.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como o seu objetivo "defender as pessoas que ao longo dos oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Nesse contexto, os países ocidentais intensificaram a pressão sancionatória contra Moscou, tendo começado a inundar a Ucrânia com armas, o que, segundo as autoridades russas, apenas prolonga as hostilidades na ex-república soviética.