"As elites norte-americanas e europeias não estão nada preparadas para uma época de rivalidade entre as grandes potências", diz a publicação.
"Por muito doloroso que isso seja, é óbvio que os que ocupam cargos importantes nos EUA carecem de recursos intelectuais, clareza e integridade para liderar na arena internacional. A arte de estadista parece ter desaparecido", diz o autor.
"Nas últimas décadas, muitos comentaristas e especialistas em política externa chegaram à conclusão de que a era da rivalidade geopolítica havia acabado e que a integração econômica global tornaria as guerras entre as nações menos prováveis. Especialistas em política externa e diplomatas que absorveram essas suposições globalistas estão lamentavelmente despreparados para enfrentar os complexos desafios geopolíticos que agora enfrentam. Em parte, eles são prisioneiros da visão tecnocrática estreita que adotaram durante seus anos universitários", escreve o autor.