O deputado explicou que os sucessos da operação especial russa vão demonstrar ao mundo que Moscou, que o político chamou de "sociedade agrícola em desenvolvimento", pode sozinha vencer todo o Ocidente, incluindo os EUA e a Europa.
"Como isso vai afetar a imagem da Europa e de toda a ordem pública ocidental, por exemplo aos olhos dos países do terceiro mundo, que atualmente estão vigiando os acontecimentos aqui muito atentamente?", indagou Halla-aho.
O político finlandês salientou que, nesta situação, a Europa e os EUA inequivocamente optaram só por uma parte do conflito, tendo fornecido a assistência militar, econômica e política à Ucrânia.
Nesse contexto, conforme Halla-aho, Moscou levou em consideração a reação do Ocidente e avaliou-a como uma participação direta dos aliados de Kiev no conflito.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia, em meio à aproximação da OTAN às fronteiras russas e a recusa do bloco militar de fornecer a Moscou garantias de segurança.
Em resposta à operação russa, o Ocidente fortaleceu a pressão sancionatória contra a Rússia, tendo começado a inundar a Ucrânia com armas, o que, segundo as autoridades russas, apenas prolonga as hostilidades na ex-república soviética.