"Sua coragem é exemplar, todos os gnomos do sistema a reprimem. Ela é sinceramente bem-vinda para defender a verdade e libertar a França", escreveu Philippot no Twitter.
Os comentários surgiram após a entrevista de Royal ao canal de TV BFM, na qual ela condenou a "propaganda de guerra através do medo" do presidente ucraniano Vladimir Zelensky.
Em particular, Royal disse que a provocação no povoado de Bucha e na região de Kiev e as informações sobre o suposto bombardeio russo da maternidade de Mariupol poderiam ter sido encenadas para bloquear o processo de paz na Ucrânia.
A ex-candidata presidencial francesa apontou que Zelensky não conseguiu provar o bombardeio da Maternidade de Mariupol, ao mesmo tempo tendo pedido para os observadores "olharem as evidências" da provocação de Bucha.
No início de abril, foram divulgadas on-line várias imagens e vídeos de indivíduos supostamente mortos nas ruas de Bucha.
Enquanto as autoridades ucranianas apontaram o dedo para a Rússia, Moscou rejeitou as acusações, indicando que as forças ucranianas bombardearam a cidade depois da retirada das tropas russas.
Ao mesmo tempo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ressaltou que a provocação de Bucha foi organizada para difamar a Rússia e que Moscou insistiu na realização de uma investigação imparcial sobre o assunto.