"'De joelhos!' Putin esfrega as mãos alegremente quando a UE implora para cancelar as sanções", diz a publicação.
No artigo salienta-se que os países ocidentais introduziram vários pacotes de sanções contra a Rússia para danificar a economia dela. Contudo, as medidas tomadas levaram ao déficit de energia na Europa e, consequentemente, ao aumento súbito do preço, e agora certos políticos europeus, por terem enfrentado obstáculos no campo energético, começaram a exigir que as sanções sejam suspensas, diz o jornalista.
Assim, o líder do partido italiano Liga do Norte, Matteo Salvini, apelou para a União Europeia cancelar as restrições no campo energético. Conforme Salvini, foram elas que provocaram a subida catastrófica dos preços da eletricidade, o que está prejudicando os países da União Europeia, especialmente a Itália, que depende da energia russa de forma grave.
O colunista aponta que, nesse contexto, os lucros da Rússia, pelo contrário, aumentaram de forma significativa.
"Os que acabaram afetados pelas sanções saem vitoriosos e os que as impõem estão ajoelhados", conclui a publicação.
Após o início da operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, o Ocidente endureceu a pressão sancionatória contra a Rússia, o que provocou o aumento dos preços da energia, combustíveis e alimentos na Europa e nos Estados Unidos. O presidente russo Vladimir Putin afirmou que conter e enfraquecer a Rússia é a estratégia do Ocidente a longo prazo, enquanto as sanções afetaram de forma séria toda a economia mundial, piorando a vida de milhões de pessoas.