Operação militar especial russa

Berlusconi e Merkel podem vir a ser mediadores no conflito ucraniano

O líder do partido Força Itália, o ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, afirmou que poderia atuar, junto com a ex-chanceler alemã Angela Merkel, como mediador na resolução do conflito na Ucrânia.
Sputnik

"Penso que Merkel, comigo ou por conta própria, pode tentar mediar as negociações com [o presidente russo Vladimir] Putin. Com ela, eu poderia tentar persuadi-lo", disse Berlusconi ao canal de televisão Rai1.

Ao falar sobre as sanções impostas contra a Rússia, Berlusconi manifestou "pesar e decepção" pelo fato de Moscou fortalecer "o totalitarismo comunista da China" em vez de se aproximar da União Europeia.
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O ex-primeiro-ministro sublinhou que não vê a Rússia sofrer grandes perdas econômicas por causa das sanções.
"Me parece que é absolutamente capaz de resistir às sanções e ao teto de preços do gás", disse Berlusconi.
No início de abril, Berlusconi afirmou ter ficado decepcionado com as ações do presidente russo Vladimir Putin em meio aos acontecimentos na Ucrânia.
"Fiquei profundamente decepcionado e magoado com o comportamento de Vladimir Putin, que assumiu uma responsabilidade enorme ante todo o mundo", disse o político ao discursar em um evento do partido em Roma.
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Em 24 de fevereiro, a Rússia iniciou uma operação militar especial para desmilitarizar e deznazificar a Ucrânia. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, o objetivo da operação é libertar Donbass e levar à Justiça todos os responsáveis pelos crimes contra a população civil de Donbass, efetuados ao longo do conflito militar na região desde 2014. Conforme o Ministério da Defesa russo, as tropas russas apenas visam a infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis.
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