"Quando aceitamos quase todo o Leste Europeu na OTAN, fomos nós, e não Putin, que tornamos a independência [destes países] de Moscou e a sua aliança com o Ocidente uma questão em que assumimos a responsabilidade de iniciar a escalada", diz a publicação.
Segundo o autor, foram as ações de Washington que provocaram uma nova rodada da Guerra Fria com Moscou. Ao mesmo tempo, Buchanan acredita que as tentativas de "vencer" ou "humilhar" a Rússia não trarão aos norte-americanos nem paz nem tranquilidade.
Buchanan coloca uma pergunta retórica: "Não deveríamos, talvez, pôr fim a este conflito?"
A Rússia tem repetidamente salientado que a OTAN é uma organização militar que visa o confronto. O porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov disse que a futura expansão da aliança não trará mais segurança à Europa, pois a OTAN tem uma natureza hostil.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como o seu objetivo "defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Segundo o líder russo, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia, em resposta ao avanço da OTAN.