A termelétrica, localizada na península de Paraguaná, no estado de Falcón, foi alvo de uma tentativa de sabotagem. Segundo Néstor Reverol, as autoridades estão investigando o caso.
"Todos os elementos do fator criminal necessário já estão sob o controle das agências de segurança e inteligência, que está realizando todas as investigações necessárias para esclarecer este ato criminoso de sabotagem contra o povo do estado de Falcón", disse ele.
Na madrugada deste sábado (10), o governador da região, Víctor Clark, informou que grande parte das comunidades da região ficou sem energia elétrica em decorrência do ataque à usina.
Posteriormente, Clark explicou que os sujeitos ligados ao ataque foram capturados em flagrante delito, depois de serem gravemente feridos pelas fortes explosões na usina.
O governo venezuelano alega, em várias ocasiões nos últimos anos, o país se tornou alvo de "uma guerra contra seu sistema elétrico". Em 7 de março de 2019, a Venezuela enfrentou um apagão nacional que afetou 18 dos 23 estados do país, o que representa 80% da população.
O governo da Venezuela denunciou que o corte de energia foi gerado como resultado de sabotagem cibernética.
Por outro lado, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, também assegurou que as sanções dos Estados Unidos e da União Europeia dificultaram a recuperação do Sistema Elétrico Nacional, pois impedem a contratação de equipamentos especializados para manutenção, bem como peças de reposição e máquinas novas.