"A União Europeia impôs sanções por um período determinado, por isso na temporada política de outono será discutida, entre outras coisas, a avaliação das sanções. Se olharmos para nós mesmos e para o mundo inteiro, então veremos que as sanções não cumpriram as expetativas", escreveu Orbán nas suas redes sociais.
Conforme o assessor do primeiro-ministro húngaro, a ideia sobre sanções antirrussas eficazes era "absurda".
"A literatura especializada também refere que as sanções funcionam quando um grande jogador as aplica contra um pequeno. Nessa relação, se olharmos para o campo energético, a situação é totalmente oposta: a Rússia é um gigante energético, enquanto a Europa é um anão", sublinhou o político.
Como consequência disso, segundo Orbán, "não é o setor energético russo que é colocado de joelhos, mas sim a Europa".
"É por isso que é preciso rever essa política. Na próxima temporada política vai se tratar disso", concluiu o assessor.
Após o início da operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, o Ocidente endureceu a pressão sancionatória contra a Rússia, o que provocou o aumento dos preços da energia, combustíveis e alimentos na Europa e nos Estados Unidos. O presidente russo Vladimir Putin afirmou que conter e enfraquecer a Rússia é a estratégia do Ocidente a longo prazo, enquanto as sanções afetaram de forma séria toda a economia mundial, piorando a vida de milhões de pessoas.