"Formulamos uma proposta que consideramos realista. Precisamos de um acordo [...] entre a Ucrânia e a Rússia", destacou Grossi.
Na última terça-feira (6), a AIEA publicou um documento refletindo os resultados da recente visita de sua missão à usina nuclear de Zaporozhie.
No documento, a AIEA pede o fim imediato do bombardeio do local e seus arredores, para evitar maiores danos à usina e suas instalações associadas, garantir a segurança do pessoal operacional e manter sua integridade física, garantindo uma operação segura e confiável.
Ressalta também que é necessário o consentimento de todas as partes "para criar uma zona de segurança nuclear e proteção" ao redor da usina.
A AIEA também defende o estabelecimento de cadeias de suprimentos para a segurança da usina nuclear, em particular organizando corredores de transporte.
A usina nuclear de Zaporozhie, a maior da Europa, está localizada no sudeste da Ucrânia, perto da cidade de Energodar, e desde março passado está sob o controle dos militares russos.
Nas últimas semanas, a Rússia acusou a Ucrânia de bombardear diariamente as instalações da usina. Moscou também acrescenta que sua presença militar na usina visa evitar vazamentos de materiais nucleares e radioativos.