Tarasiuk, que foi ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, comentou em entrevista ao site The Daily Beast que alguns países dizem que não podem enviar mais armas para Kiev porque estão sem estoque e pedem para que o país espere.
“Esta não é toda a verdade. A verdade plena é que alguns — não estou falando dos Estados Unidos, que é um dos países mais amigos para nós nesse sentido — mas em alguns países, há expectativas cínicas ao preferir por observar e esperar para ver o que acontece", disse Tarasiuk, dando a entender que algumas autoridades estrangeiras esperam que a Ucrânia fracasse.
A Rússia está realizando uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como estados soberanos, precisavam de ajuda diante, como denunciaram, de um genocídio por parte de Kiev.
Numerosos países condenaram a operação militar da Rússia na Ucrânia e apoiam Kiev com suprimentos de armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou.
A Rússia enviou notas de protesto a todos os países que fornecem armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer remessa de armas para Kiev se tornaria um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas para a Ucrânia.