Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 8%, e Simone Tebet (MDB), com 5%. Com relação ao levantamento anterior, Ciro oscilou um ponto percentual para cima e Tebet manteve sua preferência, conforme noticiou o jornal Folha de S.Paulo.
Em patamar mais abaixo, está Soraya Thronicke (União Brasil), que foi de 1% para 2%. Os demais candidatos — Felipe d'Avila (Novo), Vera (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP) e Kelmon Souza (PTB) — foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto, segundo o instituto.
Afirmaram que votarão em branco ou em nulo 4% dos questionados, mesmo percentual da pesquisa anterior. Outros 2% não souberam responder, após 3% do último levantamento.
Os pesquisadores ouviram 5.926 pessoas em 300 municípios brasileiros, entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Neste cenário, a eleição seria decidida apenas no segundo turno. Isso porque, excluindo-se os votos nulos, brancos e indecisos, Lula ficaria 47,9% dos votos válidos. Já Bolsonaro teria 35,1%.
15 de setembro 2022, 12:12
O instituto também divulgou as performances dos dois favoritos em alguns extratos.
Segundo o Datafolha, Lula vence Bolsonaro entre mulheres (46% a 29%), entre os mais jovens (50% a 28%), entre quem tem ensino fundamental (54% a 27%), entre quem recebe até dois salários mínimos (52% a 27%) e na região Nordeste (59% a 22%).
O ex-presidente também é melhor que o atual mandatário entre pessoas pretas (57% a 23%), católicos (51% a 28%) e beneficiários do Auxílio Brasil (57% a 26%).
Por outro lado, Bolsonaro vai melhor que Lula entre evangélicos (49% a 32%), entre quem recebe de cinco a dez salários mínimos (40% a 35%) e na região Sul (42% a 34%).