Panorama internacional

Turquia condena decisão dos EUA de voltar a liberar armas ao Chipre: 'Afeta esforços negativamente'

Os EUA decretaram embargo em 1987 para venda de armas ao Chipre para evitar que uma potencial corrida armamentista prejudicasse as negociações de paz, mas decidiram cancelar o embargo ontem (16).
Sputnik
Após o Departamento de Estado dos EUA anunciar ontem (16) que o secretário de Estado, Antony Blinken, suspendeu as restrições comerciais de defesa para o Chipre para o ano fiscal de 2023, a Turquia se pronunciou contrária à decisão.
Através do Ministério das Relações Exteriores, Ancara disse neste sábado (17) que a ação norte-americana "fortalece ainda mais a intransigência do lado cipriota grego e afeta negativamente os esforços para reinstalar a questão de Chipre", segundo a Reuters.
"Isso levará a uma corrida armamentista na ilha, prejudicando a paz e a estabilidade no Mediterrâneo oriental", disse o comunicado da pasta ao mesmo tempo que pede a Washington que reconsidere sua decisão e busque uma política equilibrada em relação aos dois lados da ilha.
O Chipre foi dividido em uma invasão turca de 1974 desencadeada por um breve golpe de inspiração grega. Desde então, Chipre é administrado por um governo cipriota grego no sul que Ancara não reconhece.
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Também ontem (16), a Turquia anunciou que passará a pagar em rublos cerca de 25% do gás que é importado da Rússia.
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