Segundo a AFP, a rede de TV Asahi disse que o homem ateou fogo em si mesmo como forma de protestar contra os planos de um funeral de Estado para o ex-primeiro-ministro assassinado Shinzo Abe.
Uma nota foi encontrada perto do homem, expressando sua oposição ao funeral.
A emissora disse que um policial que tentou apagar o fogo ficou ferido no processo.
A mídia local reportou que a polícia foi chamada ao local após relatos de que um homem estava "envolvido em chamas".
A polícia e o gabinete do primeiro-ministro se recusaram a comentar. Kishida está em Nova York em razão da 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
Abe foi morto em 8 de julho na cidade japonesa de Nara, durante um discurso de campanha eleitoral. Yamagami se aproximou do político por trás e disparou dois tiros de uma distância de cerca de dez metros. A polícia disse que o político estava consciente imediatamente após ser ferido, mas que, durante o transporte, sua condição se tornou crítica "com parada cardíaca e pulmonar". O hospital da Universidade Médica de Nara acabou declarando a morte do antigo premiê.
Em 2021 Shinzo Abe enviou uma mensagem de boas-vindas a uma organização ligada à Igreja da Unificação, o que, segundo o assassino, ligou o ex-primeiro-ministro à organização religiosa.