O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse no sábado (17) que a Turquia, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) pretende ingressar na Organização de Cooperação de Xangai (OCX).
"Essa não é uma organização que está dando uma contribuição importante para uma boa coexistência global", disse Scholz na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, após se reunir com Erdogan.
De acordo com a Reuters, o chanceler alemão estaria "muito irritado com esse envolvimento". Para Erdogan, a adesão da Turquia à OCX levará as suas relações com os países participantes para um nível completamente diferente.
Ao ser questionado sobre se leva em conta a opção de aderir à organização, Erdogan respondeu de forma afirmativa: "Claro. Esse é o nosso objetivo".
A OCX foi fundada em 2001, integrando Rússia, Índia, Cazaquistão, China, Quirguistão, Tajiquistão, Paquistão e Uzbequistão. Atualmente a Turquia é um país observador.
Ainda hoje (20), na ONU, Scholz rejeitou o referendo para as repúblicas populares de Lugansk (RPL) e Donetsk (RPD) e as regiões de Kherson e Zaporozhie serem integradas à Rússia. Ele classificou as votações de "inaceitáveis".
Scholz novamente culpou a Rússia pelo aumento global dos preços dos alimentos e alertou contra as tentativas de países terceiros de contornar as sanções da União Europeia contra a Rússia.
Ele disse que as restrições "não impedem a venda de alimentos russos". A Rússia, por sua vez, insiste que as restrições ao comércio internacional afetaram suas exportações de alimentos e fertilizantes.