"Os avanços econômicos e tecnológicos chineses e a exitosa digitalização da economia chinesa servem não só à China e ao povo chinês, mas a todos os países do sul global, uma vez que vai abrindo novos horizontes de desenvolvimento. Definitivamente temos muito a observar e aprender com a experiência de desenvolvimento chinesa", destacou Cambuhy.
"A economia digital vai desempenhar um papel cada vez mais importante na cooperação China–Brasil. O rápido desenvolvimento da economia digital está remodelando a economia mundial e a sociedade. No ano passado, o presidente Xi [Jinping, da China] apresentou a iniciativa para tornar a economia digital uma das oito principais áreas de cooperação, e por isso apontou um novo caminho nas áreas de manufatura inteligente e redução da exclusão digital, e para alcançar um desenvolvimento mais verde", disse Xinhua.
"Há um triplo desafio. [Primeiro,] saber que a China é um instrumento fundamental para o Brasil escalar posições nas fronteiras tecnológicas em várias áreas. Em segundo lugar, saber negociar estrategicamente para promover a transferência tecnológica. Em terceiro lugar, observar o panorama geopolítico para colocar o Brasil em uma posição de destaque, como já teve", apontou Vadell.
"O momento é de olhar para o futuro. E olhar para o futuro é perceber que as grandes nações do mundo são nações capazes de inovar, de chegar na fronteira do conhecimento. A China tem se notabilizado nisso. A China já alcançou os EUA e demais potências capitalistas em várias áreas do conhecimento", disse Jabbour, destacando que o Brasil pode aproveitar esse potencial chinês.