Operação militar especial russa

Ucrânia pretende reforçar capacidade de combate de seu 'exército de drones'

O vice-premiê e ministro da Transformação Digital da Ucrânia, Mikhail Fyodorov, afirmou nesta quarta-feira (21) que a Ucrânia pretende aumentar a capacidade de combate de seu "exército de drones".
Sputnik
Recentemente, o Estado-Maior das tropas ucranianas informou que o país deve obter seu próprio "exército de drones" para ajudar os militares a "proteger com drones" a linha do front ao longo de 2.470 km.

"A nossa equipe vai prestar ainda mais atenção ao projeto Exército de Drones a fim de prover as Forças Armadas da Ucrânia com drones modernos e eficazes. Por cada homem mobilizado e cada tanque da Rússia devemos ter vários projéteis para drones", escreveu Fyodorov em seu canal no Telegram.

Ele notou que, em meio à mobilização parcial declarada pela Rússia, todas as empresas tecnológicas da Ucrânia devem se focar no desenvolvimento das tecnologias militares "a fim de serem mais inovadoras e flexíveis".
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Nesta quarta-feira (21), o presidente Vladimir Putin assinou o decreto sobre mobilização parcial na Federação da Rússia, em conformidade com o qual os governadores das regiões russas devem organizar a mobilização dos homens no prazo e na quantidade determinados pelo ministro da Defesa.
De acordo com o ministro da Defesa do país, Sergei Shoigu, a mobilização é necessária para controle da linha de separação ao longo de 1.000 quilômetros e para a proteção dos territórios libertados. Segundo o plano, durante a mobilização parcial declarada no país vão ser recrutados no total 300 mil reservistas.
Ele acrescentou ainda que isso não inclui a mobilização de estudantes, isso nunca acontecerá sob nenhuma condição. Além disso, não podem ser mobilizados e enviados à zona da operação especial os jovens que acabam de ser recrutados para o serviço militar obrigatório.
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