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Mídia: em reunião, Lula e EUA alinham tática para que Biden reconheça rapidamente presidente eleito

Durante encontro com chefe da Embaixada e dos Consulados dos EUA no Brasil ontem (21), petistas tentam trabalhar para que Biden seja o primeiro a parabenizar presidente brasileiro eleito a fim de evitar qualquer tentativa de golpe.
Sputnik
Ontem (21), o ex-presidente Lula (PT) encontrou com o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, Doug Koneff, e na reunião com duração de uma hora e meia, Koneff reafirmou a confiança no sistema eleitoral brasileiro e disse que o governo norte-americano vai reconhecer e respeitar o resultado da apuração, independentemente de quem saia vencedor.
Além disso, segundo o jornal O Globo, ficou evidente no encontro uma estratégia que vem sendo executada nos bastidores por aliados do petista há semanas: trabalhar para que o governo de Joe Biden seja um dos primeiros a reconhecer o resultado das urnas.
A ideia é que, se Biden for uma das primeiras autoridades a reconhecer a possível vitória de Lula e venha a público parabenizar o petista, esse movimento diminuiria a chance do presidente, Jair Bolsonaro (PL), de contestar os resultados das urnas e alegar que houve fraude caso perca as eleições.
Uma vez que o mandatário estadunidense reconheça o vitorioso, ele abriria o caminho para que diversos outros líderes mundiais façam o mesmo, o que serviria para reafirmar o apoio da comunidade internacional à democracia no Brasil e evitar qualquer tentativa de golpe.
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Ao mesmo tempo, foi dialogado com interlocutores norte-americanos que os EUA assegurem a lisura do sistema eleitoral brasileiro e a rapidez na apuração de mais de 100 milhões de votos em um único dia.
Além do ex-presidente e do diplomata americano, participaram do encontro o senador e ex-ministro da Defesa Jaques Wagner (PT-BA) e o ex-chanceler brasileiro Celso Amorim, conforme previamente informado.
Segundo a mídia, a questão climática foi outro assunto da discussão entre Lula e o encarregado de negócios dos EUA e essa não é a primeira vez que petistas e democratas se alinham sobre o assunto. Em 2015, por exemplo, Dilma Rousseff e Barack Obama firmaram um compromisso de combater as mudanças climáticas se comprometendo a cumprir metas de redução de emissões internas.
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