As informações foram divulgadas pela agência de notícias Reuters, citando duas fontes familiarizadas com a conversa.
Lula está à frente nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República.
O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), está em segundo lugar e coloca a credibilidade do sistema eleitoral e a confiabilidade das urnas eletrônicas constantemente em xeque.
A agência afirma que críticos de Bolsonaro temem que ele siga o exemplo de Donald Trump e se recuse a aceitar o resultado das eleições em caso de derrota.
Em uma reunião na quarta-feira (21), Lula pediu a Douglas Koneff, principal diplomata dos EUA no Brasil, um rápido reconhecimento dos EUA se ele vencer, seja no primeiro ou no segundo turno.
De acordo com a Reuters, Lula foi informado de que Washington planeja reconhecer imediatamente os resultados, independentemente de quem vença, dando um exemplo para que outras nações sigam e minimizando a chance de um resultado contestado.
A agência prossegue informando que o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim ouviu garantias semelhantes na quinta-feira (22), quando se reuniu com um grupo de diplomatas da América Latina e do Caribe.
Uma terceira fonte disse à mídia que muitos países europeus também estão planejando um rápido reconhecimento dos resultados eleitorais do Brasil.